sábado, 2 de dezembro de 2017

Movimento de Arte Educação e Cultura de Ourolândia-Água um Liquido Precioso



Vice-diretora Edilene Freire, Vice-diretor Wagner Pereira, Professor Jacimário Alves, NTE 16  Rosa Maria A. Menezes Silva 
11ª  Edição do Movimento de Arte Educação e Cultura de Ourolândia neste ano de 2017 aconteceu no Espaço Cultural Pedro Edson de Souza, o evento começou no dia 22 de novembro ás 20:00 horas , foram convidados para fazer a abertura do evento, a Senhora Rosa Maria Antunes de Menezes Silva que estava representando a diretora do Núcleo Territorial de Educação 16 Aldacy Requião, o Vice Diretor do Colégio Estadual de Ourolândia Wagner Pereira e a Vice Diretora Edilene Freire.

Logo após  os alunos Thiago, Debora, Graziela, Anselmo cantaram a música de Guilherme Arantes Terra Planeta Água,  que traz  uma reflexão sobre a água e a vida no planeta. Ainda  nesta noite foi apresentada pelo Grupo de Teatro Dionísio Artes da cidade de Jacobina a peça teatral: O Auto da Compadecida de autoria de Ariano Suassuna e direção de Mário Silva.

Auto da Compadecida em Ourolândia
Cena do Auto da compadecida em que o Cangaceiro Severino invade a Taperoá
Nesta obra os personagens vivem no sertão nordestino uma região marcada pela falta da água, os personagens diante da seca lutam pela sobrevivência cada um a sua maneira.Na cena do julgamento quando A Compadecida defende tanto João Grilo como o Severino ela deixa claro isto.
O elenco do Auto da Compadecida
 Os artistas jacobinenses  Inácio Júnior, Luan Vitor, Ivan Aquino, José Pascoal, Mário Silva, Mariana Antunes, Gabriel, Mayse, João Vitor, Manuel Farias, Luís Felipe, Juliana, Lucas Matheus, Gabriela e Manuela Abrantes,o figurino e contra regras do espetáculo ficou sobre a responsabilidade de Rosa Maria Antunes de Menezes Silva e a iluminação e sonoplastia Robson Guimarães( Robinho).



Estiveram presentes no local mais de 250 pessoas em plena quarta feira, esta é uma prova que o povo precisa de arte e cultura nas suas vidas, estão de parabéns os  atores e atrizes do Grupo de Teatro Dionísio Artes pela brilhante encenação do Auto da Compadecida o público ficou maravilhado com o espetáculo foi uma noite inesquecível para todos, a abertura do MARCO realmente marcou. 

 



              CASTRO ALVES  E A NOITE DOS POETAS 

Luma, Taís, Professor Jacimário Alves e Anselmo
A Noite dos Poetas que aconteceu no dia 23 de novembro  foi criada pelo   Movimento de Arte Educação e Cultura de Ourolândia com o objetivo de homenagear os poetas de Ourolândia e região, estiveram presentes para receberem as homenagens a Professora e Poetisa Duvanildes Dantas, o Poeta do Sertão Joabson  Felix e o Simário Seixas da cidade do Morro do Chapeu que é poeta, ator e diretor de teatro.

Simário Seixas, Professor Jacimário Alves, Poeta  Joabson Felix, Poetisa Duvanildes Dantas





 
A noite começou cheia de emoções e alegria tudo começou por volta das 20:00 horas quando a atriz  Mariana Antunes do Grupo de Teatro Dionísio Artes da  cidade de Jacobina recitou uma poesia  fazendo assim a abertura deste momento histórico na vida dos ourolandenses, logo após  os alunos do 1º  Ano A e B do Colégio Estadual de Ourolãndia , também foram convidados para dar prosseguimento as  homenagens. A Poetisa Duvanildes Dantas também recitou um poema da sua autoria, os  alunos dela também  participaram daquele momento. Simário Seixas  também recitou alguns poemas e fez a exibição do filme João Valente e Zé Baixinho história baseada nos contos populares do nosso querido sertão.
O Poeta dos Escravos não poderia faltar, o final daquela  noite foi marcada pela apresentação da peça teatral que  Castro Alves, um texto de Cleise Mendes, direção de Mário Silva e foi interpretada pelos alunos-atores do Colégio Estadual de Ourolãndia que participaram da  Oficina de Teatro  do  PROEMI- Programa Ensino Médio Inovador. O espetáculo contou a história da vida do poeta em Recife na faculdade de direito e sua luta em  prol da libertação dos escravos, foram mostrados também seus ideais revolucionários e seus pontos de vista sobre a  Guerra- Franco Prussiana e a Guerra do Paraguai. Esta obra também  mostrou a vida boemia do Poeta dos escravos e os romances vividos pelo mesmos dentre eles a Atriz Portuguesa Eugênia Câmara com  quem ele viveu uma grande paixão.
 O público presente  ficaram dominados pelas interpretações dos nossos alunos -atores é tanto que a todos momento demonstravam suas satisfações com o espetáculo batendo palmas ou derramando lágrimas.




Acredito na arte como artista e como educador,  pois ela oportuniza a todos não somente a viajarem pelo mundo  mágico da imaginação, mas aprenderem a fazerem múltiplas leituras do mundo que o cerca.





 Na cena em que Castro Alves está sofrendo com a gangrena na perna e a tuberculose, é um momento muito emocionante chega a  tirar choro da plateia, o personagem está muito doente com uma aparência pálida e cadavérica  começa a delirar com febre alta  imagina ver seus amores,  começa aos poucos  ficar sem forças e com falta de ar até  cair nos braços dos Anjos da Morte.





O Público presente levantou e aplaudiu de pé nossos  aluno-atores fruto de um trabalho feito com bastante amor e dedicação, fiquei bastante feliz ao perceber a felicidade no semblante de todos.