LIBER PARTER
Deus da vinha, da fertilidade, das plantações, das rebeliões, da virilidade, proteção contra a inveja e principalmente da liberdade inclusive das mulheres. As adorações ao deus Líber eram chamadas de liberálias ou liberatos, geralmente eram festas com bebedeiras de vinho, danças, músicas que afrontavam aos seus governantes dando o sentido de liberdade e rebeldias em aqueles que os lideram, sexo e sacrifícios de animais. Era um deus romano que aparece antes do deus Baco mas com a mesma característica, nas suas adorações apareciam dramatizações em que os camponeses desobedeciam os seus senhores. Historiadores informam que Baco é uma confusão em Roma entre Liber e Dionísio da Grécia.
Liber era também adorado na Itália como o filho da deusa romana Ceres e irmão de
Líbera (que quer dizer livre). Com a contração de diversas culturas e etnias dos países invadidos pelo império romano, na sua diversidade surge uma confusão ao longo da história entre
Liber e
Dioníso no nome de
Baco.
As adorações ao deus Líber começam a atingir exageros chegando a serem proibidas pelo estado já que o mesmo temia um certo descontrole com a plebe facilitando rebeliões. Em 186 a. c. o estado decreta a proibição dos cultos ao deus Líber Parter “o pai da liberdade” como assim foi chamado.
Em, imagem se ver Liber diferente de Dionísio e Baco, ao em vez de jovem ele aparece um senhor com barbas grandes, com um grande órgão genital, segurando uma balança e ou com um cacho de frutas sobre o pênis.
O deus Baco é uma divindade adotada até mesmo pelos imperadores romanos, é o deus dos exageros da fertilidade, do vinho, da ebriedade e especialmente do sexo. O deus Baco em Roma é filho do deus Júpiter (referente a Zeus) com a mortal Sêmele. Segundo a história quando Sêmele ainda estava grávida Juno (referente a Hera) com ciúmes enganou Sêmele pedindo que a mesma pedisse a júpiter que aparecesse em seu esplendor original, quando isso aconteceu Sêmele não suportando ficou só as cinzas, júpiter pegou o feto e terminou a gestação em sua coxa esquerda até o nascimento.
Quando adulto Juno ainda com ciúmes cega Baco, e, ele vaga pelo mundo até a deusa Cibelle curar e lhe ensinar seus cultos e ele descobre os segredos da vinha, com o suco da uva transforma em vinho.
Curado, ele sai pelo mundo ensinando seus ritos e os segredos do vinho passa pela Itália, Ásia e pela índia. As festas em seu nome eram chamadas de
bacanais ou
bacanalhas; geralmente com músicas, danças, sexo, comidas diversas, ebriedades, os seus adoradores eram chamados os bacantes; as festas eram também chamadas de festas bacantes.
Os
bacanais foram proibido depois do
cristianismo,
Roma era uma terra politeísta e com a entrada do cristianismo foi taxado todo os seus deuses como pagãos e os ritos de sacrilégicom ameaça da pena de morte.Com tudo o maior apogeu do deus era mesmo em Roma.
Assim, mesmo as escondidas, ainda era praticado os ritos tanto a
Baco quanto a outros deuses mas em
Roma.
Baco geralmente aparece um jovem nu ou apenas com um manto, segurando um cântaro, alguns cachos de uva e frutas.
Deus grego, é um dos únicos ou se não o único dos deuses da antiga Grécia venerado até hoje, por atores de teatro, de cinema e outros, o mais próximo do teatro devido sua história, forma de adoração e o surgimento das tragédias e comedias durante os coros dos ditirambos em seus cultos.
Dionísio é filho do rei dos deuses o grande Zeus com uma mortal, a princesa de Tebas Sêmele filha de Cadmo o rei e fundador da cidade estado e da rainha Harmonia.
Zeus seduziu Sêmele se passando por homem, lhe prometeu qualquer coisa jurando pelos votos do Estige, juramentos esses que nem as divindades poderiam descumprir, ao engravidar Sêmele, a deusa Hera irmã e esposa de Zeus com ciúmes, se passou pela ama de Sêmele e no sexto mês de gestação pediu a ela que fizesse um teste a Zeus, pedindo que o mesmo aparecesse em sua forma de Deus, assim Sêmele fez, Zeus sabendo que Sêmele não suportaria tal evento tentou dissuadi-la, mas ela insistindo e o juramento foi pelo Estige, Zeus se fez. Sêmele não suportou seu esplendor, Zeus pegou o feto de dentro das cinzas e terminou a gestação em sua coxa.
Ao nascer, daí a origem do nome
Dionísio, nascido duas vezes (referente hoje em dia ao ator de teatro “
nascer novamente”), duplo nascimento
Dio = dois,
niso referente a nascimento. Depois do nascimento
Zeus entregou o bebê aos seus tios maternos, sabendo,
Hera os – enlouqueceu. Para evitar nova investida de
Hera, Zeus levou o bebê para ser criado no asilo das
dríades, dos
sátiros, das
ninfas e do tempo onde nem os deuses podem invadir. Depois de grande quando sai do asilo,
Hera cega
Dionísio e o mesmo sai vagando pelo mundo até encontrar - se com a deusa
Cibelle ou
Réia, uma deusa titã da cultura, da natureza e da fé, é filha de Gaia (terra) e Urano (céu) na
Frígia, a deusa lhe curou e lhe ensinou seus ritos, depois
Sileno lhe ensinou a arte da fermentação do vinho, da natureza, da fertilidade.
Dionísio ficou responsável em ensinar os segredos do vinho para os mortais ficando sobre si o poder da fermentação, daí ficou conhecido como o deus do vinho.
O vinho como o nécta dos deuses, proporciona a ebriedade que lhe leva ao seu íntimo mais profundo, onde mora a natureza dos homens, assim o vinho é a chave e a ebriedade é a porta para o contato com os deuses. Por isso Dionísio é um deus presente.
Depois de passar pela Ásia, implantar o cultivo da uva e do vinho, passa nas Índias retorna a Grécia, peregrinou muito mas tendo sucesso até se tornar um deus do Olimpo e se reunir entre as assembleias sagradas, conquistou esse posto com sua popularidade, porque no olimpo só quem subiria eram os deuses titãs que eram os vencedores da guerra dos titãs e consequentemente os mais fortes, sábios e adorados. Dentro dessa perspectiva o grande fenômeno que quem fortalece um deus e seu mito é a quantidade de adoradores, quanto mais pessoas tem fé em um deus, mais esse se torna o mais poderoso, conquistador de crenças, de emoção e delírios por uma causa, várias causas ou todas as causas em seu nome, é esse o seu terreno e império, que o-faz ainda mais forte. Logicamente quanto mais um deus perde fieis mais esse se torna mais fraco até ser esquecido, o esquecimento é o único veneno que mata um deus. Todo deus para ser forte depende da sua quantia de adeptos, crentes e adoradore, quanto mais pessoas que dizem que mata e morre pelo seu deus como extremo da fé, mais isso torna seu deus mais forte, quanto mais a pessoa busca a esse deus acreditando na sua ajuda de qualquer forma, mais torna-o mais forte. Consequentemente os milagres acontecem quando um deus tem muita gente em seu nome, e, quanto mais milagres acontecem em nome desse deus mais ele conquista mais gente ainda que vai em busca dessas dádivas que esse deus oferece, ele se torna mais forte ainda por ser o mais conhecido e venerado, é como uma bola de neve.
Foi isso que aconteceu com Dionísio em relação a ebriedade do vinho, as fertilidades dos campos nas plantações e das pessoas, o prazer nas festas (DITIRAMBO), vendo que esse prazer festeiro aliviava a angústia e os sofrimentos da alma, e isso vira uma cura na alma, um milagre atribuído.
Outra forma que um deus aumenta sua popularidade se tornando mais forte e mais poderoso, é quando esse tem a sorte de ter um grande imperador ou grandes líderes de pessoas como seus adoradores, isso porque esse líder faz com que seus súditos adorem ao seu deus junto com ele, ao acontecer algo que tenha sido grandioso na vida desse súdito, é automaticamente atribuído ao deus como poder fazendo o deus mais ainda acreditado. Quando é do império a obrigação de adorar a esse deus, sob castigo até de morte o descumprimento, com o tempo e gerações as pessoas passam a não conhecer um outro deus, sofrendo assim uma alienação e rejeitando qualquer outra proposta de adoração. Era dessa forma os deuses se perpetuavam dentro dos seus feitos por séculos.
Os ritos a Dionísio eram chamados de dionisíacas, as dionisíacas eram perambuladas em uma procissão de nome
ditirambos, os
ditirambos eram grandes odes musicais tocadas com tambores, liras, flautas e puxado por coros oníssono de 50 homens divididos em 5 por aldeia. Era presentes vinho, máscaras e vestimentas representando
sátiros e
ninfas carregando um grande falo referente ao sexo, a fertilidade, a natureza e ao prazer. Durantes os coros eram soltado os gritos de
evoé que era grito de saudação, evocação de alegria ao deus (os evoés também eram atribuídos a
Baco em
Roma). Os coros evoluem a categoria de dramas (o mesmo que ações). Por aí, os coros são organizados com os
coreutas ou
corifeus em perguntas e respostas, no fim da procissão era sacrificado um trago (bode), os coros eram referentes a morte do trago (bode) e esse dá-se o nome de tragoedias ou tragosoidés (o que se chama de
tragédia), cantos ao bode, trago = bode, odia ou ode = canto. Os cantos ao bode eram acontecidos principalmente em Atenas e no monte do
Timelys para ser visto e ouvido por todos, que em grego
thea tron (teatro) “
para ser visto” as dramatização com as odes ou cantos contavam o sofrimento dos grandes líderes, reis e até mesmo deuses, a história conta uma
catarse, a
catarse é uma purificação através do sofrimento, com o tempo as tragédias (
tragoedias) evoluem chegando aos grandes
tragediólogos que contam histórias de grandes heróis em que a proeza e o sofrimento se fundem.
Diferente das tragédias, as comédias cantavam os contos do povo mais simples chegando a evoluir também com os grandes
comediólogos, com sua característica e máscara específica. A palavra comédia deriva da palavra
komoidé que quer dizer atos burlesco, mas religioso. A máscara da comédia é um rosto alegre, rudimentar representando a ebriedade, o prazer do sofrimento daqueles que os oprime por ser superior, a em prantos representando é a da tragédia, é o efeito do destino inevitável que para uma purificação ou
métron, um sofrimento a
catarse. Aristóteles diz que a comédia surgiu dos cortejos fálicos, em que os jovens saiam nus com máscaras as vezes de animais, brincando com as pessoas em suas casas. Teria sido Suzárion o primeiro a organizar os coros cômicos em Icária um distrito da cidade Megária,
dionisíaca rural.Os
ditirambos tinha as grandes dionisíacas urbanas e as menores rurais.
Geralmente Dionísio é representado como um jovem de grandes cabelos loiros, as vezes nu como a maioria das representações gregas aos deuses, as vezes com um manto cobrindo parte do tronco, meio embriagado, alegre com uma taça de vinho junto a uma Sátiro com cachos de uvas.
REFERENCIAS: