Livro querido, meu bondoso amigo,
Que me ajuda sempre na diária lida,
Como esqueceste? Isto não consigo!
Pois tu és a razão da minha vida...
Livro querido, guia iluminado,
Tu és farol a descobrir caminho,
Áspero, muitas vezes, acidentado.
Tu não me deixas caminhar sozinho!
Vejo sempre aberto a minha mão,
Pra sentir no meu ser o teu falar,
Pra encher de doçura o coração
E possa com coragem caminhar.
Mas, quero ver-te também, hoje , agora,
Espalhado pelos rincões da terra,
Pra que possa surgir a nossa aurora,
E que haja doce paz em vez de guerra!
Edmundo Isidoro dos Santos