Era
um domingo não posso dizer bem a data, mas este dia ficou gravado para sempre na mente
daquele pobre garoto, que estava
sentadinho na porta da casa após ter tomado
o seu banho, estava feliz com sua roupa
nova cor de goiaba, um par de sapato
preto, com o seu cabelinho partido de lado penteado feito por sua mãe, ficava sentado na porta em um banquinho
esperando o cabelo secar e a olhar as
pessoas que passavam na rua , o seu pai
o olhava da janela por ordem da
sua mãe para que ele não escapulisse para a rua.Como toda cidade do interior o
domingo é o dia das pessoas se arrumarem
e irem a igreja, a praça ou ao cinema, o leitor pode achar estranho falar nesta arte, parece
mentira mas naquela época em quase todas as cidade do interior tinha um cinema,
para se ter uma idéia naquele tempo
ainda existia as sessões de matinê as crianças iam com os seus pais assistirem Tarzan
e filme de Karatê comiam pipoca e depois tomavam sorvete.
Mas
dentre várias pessoas que passavam muitas cumprimentavam o pai da criança que
se encontravam na janela, aquele senhor sempre respondia com alegria, derepente a mãe do menino
saiu da cozinha dirigiu-se até a porta da rua ficou também a fitar as pessoas que
passavam, ela não sabia que aquele momento iria mudar para sempre a vida dela e
daquele menino. Quando ela levanta os olhos ver passar pela parte debaixo da rua uma jovem senhora
morena aparentemente com seu vinte e um anos, ai aquele menino na sua
inocência gritou: mãe! Olha onde tua tia
vai passando! Ela olhou com os olhos cheios de lagrimas não teve força de omitir a
verdade e disse não é tua tia é sua mãe.
A
criança continuou a dizer é tua tia! A
senhora com os olhos cheios de lagrima disse meu filho ela não é sua tia é a sua mãe. A jovem senhora acenou para criança
e desapareceu na esquina. Ele continuou a dizer não é minha mãe! É tua tia!
Esta bem meu filho vamos entrar é tua tia! Por hoje chega.
Mário Silva