Ele morreu!
As árvores balançavam...
O céu estava cheio de nuvens escuras...
Não existia estrelas no universo.
Transeuntes passavam
Olhavam para aquele homem
Estavam intrigados com a presença dele.
Estava ali parado!
Vozes dominavam o pensamento dele.
Dentro do seu ser explodia vozes ....
Tentavam alertá-lo!
Não queria escutar
Tentava se fazer de surdo.
Vozes o deixaram atônitos
Gritavam em vários idiomas
Acorde! Acorde! Acorde!
Saia! Dai!
Não conseguia abrir os olhos
Tomou coragem abriu!
A visão meia embasada!
Percebeu...
A mentira chegou em seu disfarce cruel!
Veio com ela a dissimulação
Dominada pelo monstro da ilusão...
Ele relutava!
Não queria enxergar!
Imaginava ser tudo um pesadelo...
Resolveu abrir os olhos
Faíscas de fogos caia dos ares!
Começou a trovejar!
Seus olhos lacrimejavam!
As vozes o impulsionaram
Estava tudo confuso!
Tentou se acalmar!
Vozes diziam vai deixar
Tudo assim?
Estamos decepcionadas com você!
O coração do infeliz estava amargurado
Seus lábios começaram a tremer!
Palavras saiam como chicotes
A mentira cruel e traiçoeira
Agarrou-se com a dissimulação....
Quando recebeu a primeira chicotada.
Cobras começaram a cair das árvores...
O homem notou a presença da falsidade
Naquele momento o infeliz
Enfrentou o monstro da ilusão
Que chegou disfarçado de filho de Deus.
Foi uma noite de trevas....
Sempre estes monstros o atormentaram
Mas desta vez usaram um golpe baixo
Conseguiram mata-lo.
Ele foi esfaqueado!
Vozes gritaram!
Morreu!
Os calangos vieram celebrar......
Mário Silva 15/02/2022