quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O ENREDO DO GRUPO DE TEATRO DIONÍSIO ARTES EM JACOBINA- BA

Elenco do Dionisio Artes, após apresentação da peça "Deus Lhe Pague"no Morro do Chapéu em 2007

O Grupo de Teatro Dionísio Artes, teve a sua primeira apresentação para o público jacobinense no dia 27 de julho de 1995 com apresentação de uma peformace poética, onde os alunos-atores interpretaram poesias de Mário Quintana,Manuel Bandeira, Vinicius de Morais, Augusto dos Anjos e diversos outros.
A primeira mostra foi na Semana da Cultura durante  as comemorações do aniversário da cidade, este trabalho  foi um  resultado do projeto de uma  oficina de teatro desenvolvido por mim que teve a duração de dois meses, as aulas começaram no dia 20 de maio e aconteciam todos  os sábados e domingos das 16:00 ás 18:00 horas no centro cultural, os participantes tiveram a oportunidade de conhecer técnicas  praticas e  teóricas de teatro e o bom é que não pagavam nada por isso.
Este projeto de formação de atores que criei e idealizei naquela época, continua sendo um dos nossos objetivos incentivar a formação de novos atores e de futuras plateias, acreditamos que assim estamos contribuindo para manter vivo o teatro e o desenvolvimento sócio cultural da nossa cidade, infelizmente a maioria das cidades   do interior não existe investimentos nesta área.
 O nome do Dionísio foi uma homenagem prestada pelos membros do grupo da época ao Deus do Teatro na Grécia Antiga, aquela civilização foi  considerada o berço do desenvolvimento da cultura ocidental, lá se desenvolveu o teatro com a introdução dos diálogos nas encenações, surgiram os gêneros da tragédia e da comédia, com os dramaturgos Aristófanes, Sófocles, Ésquilo, Eurípedes.

Mário Silva
Ator e Diretor de Teatro


CONTANDO O SETE


                                        
Sete é decisão!
Sete é poder.
Sete desfaz união...
Sete acaba com sonhos...
Sete vem sorte.
Sete abre  passagem !
 Sete faz transformação.
Sete traz humilhação.

Mário Silva




terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O VINHO



Com o passar do tempo fiquei só sentado na porta.
Relembrando o passado!
Agora,  tomo um vinho  e converso  com os meus fantasmas...
Olho  para o relógio, entendo que ainda não chegou a minha hora!
Tenho que cumprir minha missão...
Enquanto aguardo na fila...
Não tenho vontade de fazer nada!
Tomo mais um gole  de vinho degusto-o calmamente.
Paro penso, esta bebida dos deuses um dia foi  uva. 
Hoje só me restam  as lágrimas.
Continuo na porta.

Mário Silva