AUTO DE NATAL EM JACOBINA

O Curso Livre de Teatro Infantil de Jacobina irá encerrar suas atividades deste ano com a encenção da peça teatral: O Nascimento do Menino Jesus, que aconterá no dia 20 de dezembro do Centro Cultural Professor Edmundo Isidoro dos Santos. Mas para o grupo de alunos-atores alcancarem um bom resultado terão que se dedicar bastante aos ensaios e no trabalho de pesquisa de seus personagens já que estamos tratando de uma história que aconteceu a mais de dois mil anos.

Pesquisar sobre o modo de vida como as pessoas  viviam é uma tarefa que o ator deve realizar para poder compreender todo o universo que envolve o seu rspectivo  personagem, esse é um pré requsito para que ele possa desempenhar um bom pepel. Para isso ele deverá buscar conhecer sobre a época, cultura,, religião, vestimentas, alimentação e trabalho do personagem que irá interpretar.

Nesta cena Helena ensaia o papel do Anjo Gabriel e Maria Clara o de Nossa Senhor, este é um momento muito emocionante, pois é aqui que ela fica sabendo que irá ser mãe do rednetor e que se chamarás Jesus.

O artista de teatro nunca pode  esquecer que o teatro é um jogo, e que quando ele entra em cena começam-se as jogadas, ele não poderá  parar é além disso terá que ter um grande dominio sobre a sua mente, seu corpo e sobre tudo que estiver ocorrendo  ao seu redor.Deverá estar em inteira sintonia com todos os outros jogadores. na cena acima a atrizes Maria Hélice(Isabel) e Maria Clara(Maria).

Fazer teatro não se resume somente em memorizar  um determinao texto, no decorrer das aulas do curso eles aprendem a importância de um ponto final, exclamão ou de interrogação em um texto  teatral. As leituras dramáticas é uma técnica bastante utilizada por professores e diretores de teatro, geralmete fazem a leitura nos primeiros encontros onde será apresentada  a peça  e os personagens a serem interpretados por cada aluno-ator respectivos personagens papel.

 

 

 
 

 

Nas fotos acima mostram o  entusiasmo e espontneidade dos alunos-atores ao ensaiar  seus respectivos personagens, os ensaios acontecem na Casa da Cultura Dionísio Artes que fica situada na Praça Dr. Miguel Calmon 332 na cidade de Jacobina- Ba

Dramaturgia grega

Aristófanes

Aristófanes nasceu em Atenas e viveu, aproximadamente, entre 448 e 380 a.C. Pouco se conhece de sua vida. Deve ter recebido cuidadosa educação, a julgar pela cultura que demonstra em suas obras e pelos ataques que faz contra a ignorância. Assinou as primeiras comédias com um pseudônimo, mas revelou sua verdadeira identidade depois de alcançar sucesso. É o principal representante da “Comédia Antiga”. Suas comédias, as únicas que chegaram integralmente até nós, são até hoje consideradas verdadeiras obras-primas do gênero cômico, mas, os seus méritos poéticos, não foram muito apreciados pelos eruditos alexandrinos — eles conservaram suas obras, aparentemente, pelos simples fato de serem a fonte mais pura do dialeto ático antigo. Das quarenta peças que escreveu, chegaram até nós, integralmente, apenas 11. Das restantes, só conhecemos fragmentos. Aristófanes especializou-se na sátira social e política, e é difícil encontrar um escritor de agressividade igual.

Aristófanes – A PAZ
Aristófanes – A REVOLUÇÃO DAS MULHERES
Aristófanes – AS NUVENS
Aristófanes – LISÍSTRATA
Aristófanes – OS CAVALEIROS

Ésquilo

Ésquilo (Elêusis, 525/524 a.C. – Gela 456/455 a.C.) é o mais antigo dos poetas trágicos cuja obra chegou até nossos dias. Aristóteles sustentava que foi ele o verdadeiro criador da tragédia ática à qual deu dimensões literárias e sociais. Apresentou-se pela primeira vez nos concursos trágicos de Atenas em 500 a.C. / 499 a.C. com um drama cujo nome hoje desconhecemos; obteve a primeira vitória em 484 a.C. e foi, posteriormente, vitorioso mais doze vezes. Ésquilo reduziu a primitiva importância do coro e acrescentou um segundo ator, tornando possível o diálogo entre os personagens e a ação dramática. É provável que tenha também introduzido aperfeiçoamentos no vestuário e nos cenários, a julgar pela dificuldade técnica de algumas de suas encenações. Em linhas gerais, o estilo de Ésquilo é vigoroso e as suas tragédias elevam o ânimo a um mundo superior; os seus personagens, como corresponde à divindade, são grandiosos e ideais. Segundo alguns estudiosos de sua obra, ele produziu 79 tragédias, enquanto outros atribuem ao dramaturgo a criação de pelo menos 90 peças, das quais foram preservadas apenas sete tragédias integrais, além de alguns trechos de outras. São elas: Os Persas (472 a.C.); Sete Contra Tebas (467 a.C.); As Suplicantes (c. 463 a.C.); Prometeu Acorrentado (c. 462-459 a.C.); Agamemnon (458 a.C.); Coéforas e Eumênides (458 a.C.). As três últimas formam a única trilogia que sobreviveu integralmente, a Orestéia, uma das mais comoventes peças trágicas da Antiguidade.

Ésquilo – AGAMÉNON
Ésquilo – COÉFORAS

Ésquilo – EUMÊNIDES
Ésquilo – OS PERSAS
Ésquilo – PROMETEU ACORRENTADO

Eurípedes

Eurípedes nasceu em 485 a.C. na ilha grega de Salamina e morreu em 406 a.C. na cidade de Pela (Macedônia).  Ao lado de Sófocles e Ésquilo, Eurípedes é considerado um dos grandes poetas trágicos gregos. De acordo com estudiosos do período, estima-se que escreveu cerca de 95 peças trágicas, porém, somente 18 chegaram até nossa época. Pouco se sabe de sua vida, mas parece ter sido austero e pouco sociável. Apaixonado pelo debate de idéias, suas investigações e estudos lhe trouxeram mais alfições do que certezas. Para ele, os mitos (elementos vitais da tragédia) eram apenas coleções de histórias cuja função era perpetuar crenças sobre concepções primitivas. Por tal motivo, opta por relatar em suas tragédias a história dos negados e/ou vencidos, podendo citar como exemplo a obra As Troianas, em que o autor relata a história das mulheres da cidade de Tróia (lembrando que na época as mulheres não eram consideradas como membros da sociedade). Nisso se diferencia tanto de seus predecesores quanto rompe com características importantes aos gregos. Esse rompimento talvez lhe tenha impedido de construir peças harmônicas e perfeitas no seu conjunto, já que os mitos cumpriam muito bem esse papel de fundo. Mesmo assim, compôs cenas memoráveis e agudas análises psicológicas. Em sua obra, encontramos a nós mesmos e em suas peças, descobrimos o drama moderno mais de dois mil anos antes de seu nascimento.
Eurípedes – ALCESTE
Eurípedes – ANDRÔMACA
Eurípedes – AS BANCANTES
Eurípedes – ELECTRA
Eurípedes – HIPÓLITO
Eurípedes – ÍON
Eurípedes – MEDÉIA

Menandro

Menandro (342 a.C – 291 a.C.) foi o principal autor da Comédia nova, última fase da evolução dramática ateniense, que exerceu profunda influência sobre os romanos Plauto e, sobretudo, Terêncio. Nasceu em Atenas, numa família abastada, recebeu educação bem cuidada e acredita-se que tenha sido pupilo de Teofrasto. Durante a época em que viveu não foi reconhecido como um grande autor de comédias. No entanto, depois de sua morte, suas obras foram tão divulgadas que passaram a ser consideradas, por muitos intelectuais da época, como um primor estético. Um exemplo da fama que Menandro conseguiu foi este epigrama criado por Aristófanes: “Menandro e vida: qual de vós imita o outro?”. As obras de Menandro foram quase todas consumidas pelo tempo. Somente em 1958 foi encontrado um papiro egípcio contendo a obra “Misantropo”, que conta a história de um homem, cujo nome é emprestado a obra, e sua filha, Cnemon. As condições políticas vigentes em Atenas na época de Menandro não mais permitiam a sátira às instituições e homens públicos, característica da comédia antiga, assim, os temas principais da sua comédia são viagens, disputas familiares e amores clandestinos. Seus personagens são inspirados em pessoas comuns: cozinheiros, escravos, médicos, filósofos, adivinhos e militares.

Menandro – O MISANTROPO

Sófocles

Sófocles nasceu na pequena localidade de Colono nas imediações de Atenas, provavelmente em 495 a.C., e morreu na mesma cidade, no ano 406 a.C. Ele desfrutou das comodidades de filho de um rico mercador e com apenas 16 anos de idade estava pronto para competir com os dramaturgos já experientes, e não foi outro senão Ésquilo quem perdeu o 1º prêmio contra este jovem. Sempre interpretava suas próprias peças, exerceu importante papel na vida pública, foi por vinte e quatro vezes vencedor de concursos dramáticos e escreveu mais de cem tragédias. O seu tema constante é o destino humano – o destino do herói que sofre e é destruído. A suas tragédias apresentam a crise desse destino individual, imposto pelas forças sobrenaturais, retratam personagens nobres e da realeza e mostram dois tipos de sofrimento: o que decorre do excesso de paixão e o que é consequência de um acontecimento acidental (destino). Ele acredita que o homem está no centro do mundo, mas também crê no poder irresistível dos deuses (ainda que não tenha fé na justiça divina). Reduziu a importância do coro no teatro grego relegando-o ao papel de observador do drama que se desenrola à sua frente. Também aperfeiçoou a cenografia e aumentou o número de elementos do coro de 12 para 15, porém esse número pode variar de acordo com o poeta que define a tragédia. Sua concepção teatral foi inovadora e elevou o número de atores de dois para três e é, ainda hoje, o mais representado autor do teatro grego no mundo inteiro.

Sófocles – ANTIGONE
Sófocles – ÉDIPO
Sófocles – ELECTRA

Fonte: http://www.encontrosdedramaturgia.com.br/?page_id=158

2 PERDIDOS NUMA NOITE SUJA

2 PERDIDOS NUMA NOITE SUJA

 Na cidade de Jacobina com a Associação Artística Dionísio Artes na direção do professor Jacimário e sua Esposa Rosa, foi apresentada a peça teatral "2 Perdidos Numa Noite Suja" texto do ator e escritor dramaturgo brasileiro Plínio Marcos, escrita no ano de 1966, hoje adaptada para atualidade na visão de mundo do professor Mario como assim é chamado.

 A peça depois de ter sido apresentada em diversas comunidades de Jacobina foi reapresentada no centro cultural municipal do município no dia 30 de agosto deste ano de 2014. Com uma boa presença de público. No qual foi colocado por Rosa (Dionísio) e Simario (encenações) uma cobrança para o público a valorização local para com seus artistas, um problema que acontece em várias cidades do interior da Bahia, a cobrança foi para que o público comparecesse mais nos eventos dos seus artistas locais, que na maioria das vezes trabalham com uma qualidade maior que os que aparecem dos outros lugares.

 Rosa e Simário foram aplaudidos, mas lembraram   que não adianta só aplaudir, cada qual deve se lembrar quando for haver o evento artístico e lembrar aos demais que assim agem. 

ORAÇÃO A DIONÍSIO (REFLEXÃO TEATRAL)

 

ORAÇÃO A DIONÍSIO (REFLEXÃO DO TEATRAL) Links para esta postagem A  arte nasce como desabafo do fenômeno de sofrimento da alma. Expelindo um concreto que vem de dentro de um abstrato sofrimento da alma, a ansiedade de aliviar esses sentimentos o ser busca as diversas forma de demonstrar esse desabafo. Assim foi também com artes cênicas em seu surgimento, a tentativa desesperançosa em busca da alegria para aliviar as dores do espírito, claro que para tanto ainda vindo do berço grego dar se atribuição á um deus, o Deus Dionísio, como para todo deus tem ás suas preces aqui também uma ao Deus do vinho, da colheita e da fertilidade onde seus cultos (ditirambos) dá origem o que hoje mundialmente é o teatro.

ORAÇÃO Á DIONÍSIO

Ó grande Dionísio

Como sonho evocando lembranças da tua era

Evolui entre nós

A beleza da arte que consagrou a tua aparição entre os mortais

Como Deus da inovação e da regeneração

Tornai como sempre livres as expressões

Desinibe os sentimentos abafados pelos conceitos

Tornai como Mênades todas às represarias

Trazei de volta o prazer, a vida, a fartura

Tornais os palcos como o tímeles da tua presença

Refloresceis os corações e frutificai as almas

Tocai grande Dionísio!

No coração de cada ator em tua honra

Rejuvenesceis os seres

E envelheceis os preceitos caducos

Pois esta é a tua época

Floresce o gozo, o prazer entre os homens e as mulheres

Ultrapassando as fronteiras

Que nos separa da nossa natureza

Protegei o teatro tua casa e o teu meio

Que entre as trupes sejam sempre primaveras e outonos

Eleva toda fartura

Pois agora Dionísio é a tua época

Demonstra tua presença

Que o canto e a mímica expresse o inaudito

E que o sonho do prazer torne realidade.

 

Postado por ENCENAÇÕES TEATRO. COM àos 27.3.13: http://encenacoesteatro.blogspot.com.br/search/label/GRANDES%20TEATR%C3%93LOGOS

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